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31/07/2008

Mulheres ganham espaço na microempresa

O crescimento 1,3% em cinco anos pode parecer modesto, mas é metódico e progressivo. Foi o espaço que as mulheres avançaram entre 2002 e 2006 nas micro e pequenas empresas brasileiras (nas micro passaram de 39,6% em 2002 para 41,3% em 2006). Os homens continuam ocupando a maioria das vagas de trabalho nos quatro setores da economia pesquisados, com um total de 3.627.548 em 2006. Mas a tendência a longo prazo é estabilizar num patamar mais baixo, mais compatível com a divisão meio a meio da população entre homens e mulheres. Certamente a dupla jornada de trabalho feminina, com mais deveres doméstico, é o principal obstáculo à igualdade plena. No mercado de trabalho também persiste o pagamento de menores salários às mulheres, informou A Gazeta Mercantil.

O maior crescimento feminino na microempresa, em termos setoriais foi na indústria, passando de 31% para 32,9%. O comércio que passou de 41,5%, para 43,1%. O setor de serviços cresceu de 48,1% para 49,3%. Como nos anos anteriores, a construção é o único setor em que a mulher apresenta uma diminuição de 0,5%, passando de 8% (22.863.75), em 2002, para 7,5% (23.510.88) em 2006. Curiosamente, nesse nicho as poucas mulheres presentes recebem os maiores salários: em 2006, elas recebiam, em média, 12,5% mais que os homens.

O homem vem tendo uma queda contínua de participação em todos os setores. No comércio, houve uma queda de 58,5%, em 2002, para 56,9%, em 2006. Assim como nos setor de serviços, 51,9% para 50,7%, e na indústria, de 69% para 67,1%. O setor da construção foi o único que registrou leve crescimento de 92% para 92,5%.

Também na pequena empresa, o emprego feminino cresceu mais que o masculino, com participação de 36,1% para 37,4% entre 2002 e 2006. O segmento do comércio foi o que apresentou maior ampliação da participação feminina, 1,9 ponto percentual, tendo passado de 36,2% para 38,1%.