09/10/2008
Crise faz Banco Central voltar a leiloar dólar à vista depois de cinco anos
Da Redação
Em São Paulo
Em São Paulo
Em meio à crise financeira internacional e à alta do dólar, o Banco Central realizou nesta quarta-feira, depois de cinco anos, leilão de venda à vista da moeda norte-americana, segundo informações da Agência Brasil, órgão de divulgação do governo federal.
Desde 13 de março de 2003, início do governo Lula, o BC não fazia esse tipo de venda da moeda à vista, mas depois do agravamento da crise financeira atuou de forma diferente.
A diferença entre o leilão de dólares que o BC vinha fazendo antes para essa agora, é que a venda atual é no mercado à vista. Os leilões dos últimos dias, chamados de swap cambial, equivaliam a vender dólares no futuro.
Esse contrato de swap paga a quem o adquire a variação da taxa de câmbio em determinado período. Os investidores compram o contrato em vez de adquirir dólares. Isso faz, em tese, com que a procura pela moeda real no mercado caia, reduzindo também seu preço.
Como esses leilões de swap não estavam conseguindo reduzir a cotação do dólar, o BC decidiu fazer a venda à vista. A lógica é a da conhecida lei da oferta e da procura. Com mais dólares no mercado, o BC espera que a cotação da moeda caia.
O Banco Central não informou o valor que colocou no mercado, apenas o total vendido. Foram vendidos dólares, com compromisso de compra, no total de US$ 1,7 bilhão, e houve operações de swap cambial (contratos que trocam o rendimento em juros pela oscilação do dólar), no valor de cerca de US$ 2,7 bilhões.
As taxas de corte dos dois leilões foram de R$ 2,4485 e R$ 2,3700. Os dólares vendidos pelo BC fazem parte das reservas internacionais que somam mais de US$ 208 bilhões.
Desde 13 de março de 2003, início do governo Lula, o BC não fazia esse tipo de venda da moeda à vista, mas depois do agravamento da crise financeira atuou de forma diferente.
A diferença entre o leilão de dólares que o BC vinha fazendo antes para essa agora, é que a venda atual é no mercado à vista. Os leilões dos últimos dias, chamados de swap cambial, equivaliam a vender dólares no futuro.
Esse contrato de swap paga a quem o adquire a variação da taxa de câmbio em determinado período. Os investidores compram o contrato em vez de adquirir dólares. Isso faz, em tese, com que a procura pela moeda real no mercado caia, reduzindo também seu preço.
Como esses leilões de swap não estavam conseguindo reduzir a cotação do dólar, o BC decidiu fazer a venda à vista. A lógica é a da conhecida lei da oferta e da procura. Com mais dólares no mercado, o BC espera que a cotação da moeda caia.
O Banco Central não informou o valor que colocou no mercado, apenas o total vendido. Foram vendidos dólares, com compromisso de compra, no total de US$ 1,7 bilhão, e houve operações de swap cambial (contratos que trocam o rendimento em juros pela oscilação do dólar), no valor de cerca de US$ 2,7 bilhões.
As taxas de corte dos dois leilões foram de R$ 2,4485 e R$ 2,3700. Os dólares vendidos pelo BC fazem parte das reservas internacionais que somam mais de US$ 208 bilhões.