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19/02/2009

Juros subiram para empresas e consumidores em janeiro, apesar de Selic

SÃO PAULO - Mesmo com a redução da taxa Selic, as taxas de juros praticadas pelos bancos e financeiras voltaram a avançar no mês de janeiro tanto para pessoas físicas (PF) como para pessoas jurídicas (PJ), segundo dados divulgados hoje pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

No primeiro caso, a taxa média ficou em 7,57% por mês, acima da marca de 7,49% verificada em dezembro e também superior à media de janeiro do ano passado, de 7,23% ao mês. Vale notar que a taxa de dezembro havia encolhido perante novembro, quando a taxa média foi de 7,61%. Já os recursos para as pessoas jurídicas ficaram 0,09 ponto percetual mais caros, com taxa média de 4,44% ao mês.

Os números divulgados pela Anefac mostram que entre os aumentos mais expressivos para PF, a taxa de empréstimo pessoal junto a bancos passou de 5,60% em novembro para 5,70% ao mês em janeiro, o que representa taxa anual de 140,05%. Nos empréstimos pessoais com financeiras o aumento foi de 0,22 ponto percentual, para 11,74% no mês, ou 137,91% no ano.

De dezembro para janeiro também tiveram aumento o juro do CDC (de 3,05% para 3,14%) e o juro do comércio (de 6,30% para 6,37%). Ficaram estáveis a taxa do cartão de crédito, em 10,56% ao mês, e do cheque especial, de 7,91%.

Financiamentos para empresas também tiveram aumento substancial de taxas. Na média, o crédito passou de 4,35% para 4,44% por mês, ou 68,42% ao ano. Esse movimento também foi uma reversão de movimento, já que a taxa de dezembro havia caído perante novembro, quando o juro médio foi de 4,47%. Na comparação com janeiro de 2008 a média também teve aumento significativo: naquele mês o juro era de 4,11%.

Todos os tipos de tomada de recurso ficaram mais apertados de dezembro para janeiro. O juro do capital de giro subiu para 4,15%, ante 4,03% no último mês de 2008. O desconto de duplicatas apontou avanço de 0,14 ponto percentual, para 3,85% ao mês. A taxa para desconto de cheques subiu de 3,98% para 4,06% no período e a conta garantida (cheque especial) fechou janeiro em 5,71% ao mês, acima dos 5,67% verificados no mês anterior.

Segundo cálculos da Anefac, se considerados os cortes da Selic desde setembro de 2005, o Comitê de Política Monetária (Copom) chegou a reduzir em 7 pontos percentuais ao ano o custo do dinheiro no país. Ainda assim, a taxa média para PF caiu apenas 1,07 ponto percentual no período analisado, para 140,05%. No caso de crédito a empresas, houve inclusive elevação de 0,19 ponto percentual, a 68,42%.

(Valor Online)