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24/02/2012

Horário de Verão termina neste domingo, dia 26

Termina à zero hora deste domingo, dia 26, o horário de Verão. Com isso, os brasileiros que vivem nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, além do Estado da Bahia e no Distrito Federal, devem atrasar o relógio em uma hora. Essa edição do horário começou dia 16 de outubro e teve duração de 133 dias, o período mais longo desde a implantação do horário de Verão, em 1985.

Os dados preliminares indicam uma redução de 4,9% na carga do sistema elétrico da Celesc Distribuição (160MW) e 0,5% na energia (38GWh ou 12,5MW médios) em sua área de concessão. Essa redução equivale a 75% da carga de Florianópolis ou 35% da carga do município de Joinville no horário de ponta durante o período do horário de Verão. Em relação à redução no consumo de energia, o valor representa aproximadamente o consumo de um município, como Campos Novos, com 12663 unidades consumidoras, 9,8% do consumo do município de Blumenau ou 34,5% do consumo do município de Lages.

Com os dias mais longos, o objetivo é reduzir o consumo de energia e aproveitar mais a luz do sol durante o verão. A conjugação de fatores como a mudança de comportamento dos consumidores residenciais e o término do expediente de trabalho ainda com luz natural, associados ao atraso no início da iluminação pública, reduz a coincidência com o consumo comercial e industrial de energia elétrica, acarretando uma diminuição na demanda máxima no horário de ponta de cada distribuidora de energia e, por consequência, do Sistema Interligado Nacional.

Ganhos

Os ganhos referentes ao custo evitado na segurança operacional resultarão em benefícios econômicos de R$ 103 milhões, com a redução de geração térmica, no período de outubro de 2011 até fevereiro de 2012. Desse total, R$ 4,5 milhões referem-se ao despacho de térmica evitado nas usinas no subsistema Sul, R$ 95,5 milhões no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e aproximadamente R$ 3 milhões no Estado da Bahia.

Os ganhos referentes ao custo evitado de geração térmica devido à redução prevista no horário de pico no SIN poderão ser da ordem de R$ 77 milhões. Os ganhos referentes à racionalização de investimentos em geração e/ou transmissão para o atendimento ao aumento de carga do período de verão poderão ser traduzidos pelo custo evitado de investimento na construção de térmicas a gás natural (US$750/kW), para atender à ponta, da ordem de US$ 2,1 bilhões ou R$ 3,8 bilhões no SIN.

Fonte: Celesc