Economias desenvolvidas devem ter forte crescimento, diz OCDE
Organização divulgou os indicadores antecedentes com a perspectiva para os próximos meses; no caso do Brasil, o indicador subiu, mas ainda aponta desaceleração.
As economias desenvolvidas do mundo deverão mostrar forte crescimento nos próximos meses, enquanto a economia da China também deverá registrar expansão, de acordo com indicadores antecedentes compostos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica (OCDE).
A OCDE disse que o indicador antecedente da atividade econômica em seus 34 países membros subiu para 100,5 em fevereiro, de 100,3 em janeiro, o quarto aumento mensal consecutivo.
Segundo a organização, EUA e Japão deverão conduzir a recuperação. O indicador antecedente para economia norte-americana aponta um aumento para 101,3 em fevereiro, de 101,0 janeiro, marcando o quinto mês consecutivo de alta. O índice da economia japonesa deverá subir para 101,1, de 100,8.
A OCDE afirmou que ambas as economias "voltaram a ganhar impulso", enquanto os indicadores para a Alemanha e Reino Unido sinalizam "uma eventual mudança da dinâmica." Os indicadores antecedentes para a França e Itália apontam para uma "atividade lenta contínua", disse a OCDE.
"Os indicadores antecedentes compostos...continuam a apontar para uma mudança positiva na dinâmica na OCDE como um todo, mas com alguma divergência entre as principais economias", declarou a organização.
Brasil
Os indicadores para as economias que formam o grupo Bric em fevereiro mostraram sinais positivos mais fortes que os anunciados pela organização anteriormente, particularmente na China.
Segundo a OCDE, o indicador antecedente composto do Brasil subiu para 98,8 em fevereiro, de 98,4 em janeiro. Apesar da melhora, o valor ficou abaixo da média de longo prazo da OCDE, representada por 100, o que indica desaceleração.
A organização disse em comunicado que o indicador antecedente da China registrou o melhor resultado, avançando para 101,0 em fevereiro, de 100,4 em janeiro. O indicador da Índia avançou para 98,6 em fevereiro, de 98,4 em janeiro. Para a Rússia, o índice aumentou para 101,4 em fevereiro, de 101,3 em janeiro.
Fonte: As informações são da Dow Jones / Agência Estado