Brasil Eficiente: em defesa do contribuinte
O contribuinte brasileiro trabalha mais de cinco meses por ano somente para pagar tributos federais, estaduais e municipais, segundo projeções feitas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT).
A carga tributária chega a 40,98% da renda. E o retorno para a sociedade está aquém das expectativas, aponta a entidade.
Para defender uma melhor gestão dos recursos públicos e uma redução do peso do Estado no bolso dos brasileiros, o empresário Carlos Schneider, um dos coordenadores do Movimento Brasil Eficiente (MBE), participa hoje de sessão solene da Câmara de Deputados em comemoração ao Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte e da Liberdade de Impostos, a partir das 12 horas, em Brasília.
O empresário joinvilense estará acompanhado do economista Paulo Rabelo de Castro para defender as propostas do MBE. A ação faz parte do Movimento Maio Azul, uma iniciativa desenvolvida pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) e a Associação dos Jovens Empresários (AJE), para mostrar a necessidade da redução de impostos. A cada segundo, de acordo com o IBPT, os governos federal, estaduais e municipais arrecadam R$ 46,9 mil em tributos.
O convite para a participação de Schneider e do Movimento Brasil Eficiente partiu do deputado federal Sandro Mabel, autor da lei federal 12.325, que instituiu a data a fim de provocar reflexões no poder público e na sociedade sobre a importância do respeito ao contribuinte.
A data foi definida com base em um cálculo feito pelo IBPT, que avaliou que 25 de maio é o dia em que o contribuinte passa a trabalhar ?para si próprio?. Ou seja, a quantia recebida por ele durante estes primeiros dias do ano é destinada totalmente ao pagamento de impostos.
A lei define ainda que os órgãos públicos responsáveis pela fiscalização e arrecadação de tributos devem promover campanhas de conscientização sobre os direitos e deveres do contribuinte nas cidades onde têm sede.
Arrecadação federal
No ano, a arrecadação atingiu R$ 349,477 bilhões, o que representa uma elevação de 6,28% sobre igual período em 2011. Na chamada receita administrada, que são os impostos e contribuições diretamente recolhidos pela Receita Federal, o crescimento foi de 5,6%.
Fonte: A Notícia