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30/06/2005

Tarifas subirão menos neste ano

As tarifas públicas, como água, luz e telefone, já começarão a ser reajustadas este ano com percentuais menores que os índices aplicados em 2004. Mas o melhor ainda está por vir.
A tendência, se nenhum choque interferir no comportamento dos preços nos próximos meses, é que estes aumentos anuais sejam decrescentes nos próximos anos.
A avaliação é dos economistas Salomão Quadros, da Fundação Getúlio Vargas; Heron do Carmo, presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon) e Paulo Picchetti, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O prognóstico leva em conta a segunda queda consecutiva do Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), de -0,22% no mês de maio e -0,44% agora em junho.
A deflação abre uma nova perspectiva para o consumidor que se encontra pessimista com relação ao futuro da economia. Isto porque a inflação acumulada no período de 12 meses encerrado em junho recuou para 7,12%, de uma alta de 9,61% no mesmo período do ano passado. Isso significa que o aumento das tarifas pelo IGP-M este ano será 2,49 pontos percentuais abaixo do que se registrou em 2004.

Impacto no bolso do consumidor será grande

Essa inflação anualizada menor resulta da substituição de um IGP-M de 1,31% em junho do ano passado pela queda de 0,44% este mês. Para Heron do Carmo, tomando como base o impacto do reajuste das tarifas no bolso do consumidor, a desaceleração da inflação em 12 meses é mais importante que as duas quedas do IGP-M em maio e junho.
- O melhor é que daqui para frente a inflação anualizada tende a cair ano pós ano - diz Heron, estimando que, entre maio e junho do ano que vem, na conta de 12 meses, a inflação esteja em torno de 4,7%, praticamente o centro da meta.

 

Fonte: Diário Catarinense