SC gera um emprego a cada cinco minutos, segundo dados do Caged
Entre janeiro de 2019 a junho deste ano, Santa Catarina somou a geração de 359,7 mil novos postos de trabalho. Isso significa que, em média, o Estado criou uma nova vaga com carteira assinada a cada cinco minutos ao alcançar saldo mensal de 8,5 mil vagas, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O Caged reúne a geração de postos de trabalho pelos setores privado e público. Permite, com ajuda da matemática, jogar luz de forma diferenciada sobre o indicador econômico que mais tem destacado Santa Catarina desde 2012, que é a menor taxa de desemprego do Brasil, de 4,5% em março de 2022, segundo o IBGE.
A divisão das vagas por minutos foi feita pela assessoria do governador Carlos Moiséis, em busca de indicadores para mostrar resultados da atual gestão, que busca reeleição. Apesar das dificuldades da pandemia, foi no período do governo de Carlos Moisés que SC mais registrou novos postos de trabalho.
É preciso considerar também que essa economia pujante é resultado da competência do setor privado catarinense e do trabalho de governos anteriores, que junto com a Assembleia Legislativa elaboraram arcabouço legal que permite a SC, por exemplo, ter o mais competitivo complexo portuário do país.
Em segundo lugar nesse ranking de geração de empregos por mandato ficou o segundo governo de Luiz Henrique da Silveira, de 2007 a 2010, com um saldo de 347 mil empregos, média de 7,2 mil por mês. Nesse período, aconteceu a crise financeira dos EUA, em 2008.
No primeiro mandato de Luiz Henrique, de 2003 a 2006, o saldo de novas vagas chegou a 295, uma média de 6,1 mil por mês. A propósito, foi nos governos dele que SC mais criou incentivos para a movimentação dos portos, que continuam até hoje.
E a pior fase da geração de empregos desses últimos 21 anos em SC foi no mandato de Raimundo Colombo e Eduardo Moreira, período de 2015 a 2018. Teve o impacto da mais profunda recessão do país, registrada nos anos de 2015 e 2016. O saldo de empregos pelo Caged ficou em -20 mil vagas nos quatro anos do mandato, uma média de -425 por mês.
Vale observar que a economia de SC, apesar de ser a mais formalizada do Brasil, também conta com geração de vagas informais, isto é, sem carteira assinada. A taxa do IBGE de 4,5%, indicativa de pleno emprego, considera o mercado como um todo, incluindo vagas com e sem carteira assinada.
Fonte: NSCTotal