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06/10/2005

Maioria em SC ganha até três mínimos

Fonte: Diário Catarinense
Data: 05/10/2005

A maior parte do trabalhador catarinense (65,3%) ganha até três salários mínimos e mais de um quarto (26%) tem o ensino médio completo. Os dados constam na pesquisa Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro, divulgada ontem pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) com base em informações de 2003.
O estudo sobre nível de escolaridade, rendimento do trabalhador, divisão por setores de atividades e regiões geográficas leva em consideração apenas os empregos formais.
Em Santa Catarina, de um universo de 1.291.454 trabalhadores, apenas 5,6 mil (0,4%) são analfabetos e 143 mil (11,1%) têm curso superior completo.
Segundo o levantamento, apenas 61 mil (4,7%) ganham acima de 10 salários mínimos e 38,8 mil (3%) recebem no máximo um salário. Outro dado apontado pela pesquisa mostra que a maior massa trabalhadora está na faixa etária de 30 a 39 anos, com 377 mil pessoas (29%), enquanto os empregados com idades entre 50 e 64 anos são 102,4 mil (7,9%).
No Brasil, o estudo do Sesi apontou que a escolaridade do trabalhador brasileiro é baixa e a maior parte (64,2%) ganha até três salários mínimos.
- O objetivo maior da pesquisa é planejar as atividades do Sesi - disse Mariana Raposo, diretora de operações da entidade.
O levantamento mostra que os trabalhadores que ganham até três salários mínimos subiram de 58,1% em 2001 para 64,2% em 2003. No entanto, a parcela que recebe mais de três diminuiu e passou de 41,7% para 35,5% dos empregados. Apesar dessa mudança, Mariana avalia que houve uma maior distribuição de renda nesse período.
No país, os homens são a maioria e representam 60% dos 29,544 milhões empregados formais. O setor de serviços é o que mais emprega, com 31,7% dos trabalhadores. O comércio emprega 17,3% e a indústria 18,1%. Os demais setores, como o agrícola, empregam 27,8% dos trabalhadores brasileiros.
Na área da educação, 26% deles têm o curso fundamental incompleto e 16,4% o nível completo. Já os analfabetos no Brasil representam 1% dos trabalhadores (em 2001 eram 1,7%), mais do que o dobro da média de SC.
Outro dado de destaque no país é que o número de trabalhadores formais com carteira assinada cresceu 9% em 2003 na comparação com 2001.