Risco-país é o menor da história
O dólar registrou ontem a terceira queda consecutiva e fechou no menor valor em mais de um mês. A divisa recuou 0,62% no dia, para R$ 2,244 na venda, menor cotação desde 8 de dezembro do ano passado (R$ 2,225).
A menor pressão do Banco Central, associada à entrada de recursos no país, contribuiu com a queda da divisa pelo terceiro dia.
O risco-país brasileiro, medido pelo EMBI+, atingiu novo piso histórico. O indicador medido pelo banco JP Morgan fechou aos 271 pontos centesimais, em queda de oito pontos no dia. É o menor patamar do EMBI+ Brasil desde a sua criação, em 1994.
Quanto mais valorizados os títulos de um país, menores os juros que eles pagam. Conseqüentemente, também haverá queda do risco-país. A taxa de risco do Brasil teve seu pico em 27 de setembro de 2002, quando atingiu 2.436 pontos centesimais. Naquela época, os mercados viviam a tensão pré-eleição presidencial. De lá para cá, o indicador vem em trajetória de queda e hoje tem seu menor patamar.
A Bolsa de Valores de São Paulo fechou com alta de 2,10% no Ibovespa, que bateu um novo recorde ao alcançar 37.399 pontos. Num dia de alta liquidez, a bolsa paulista se sobrepôs à influência dos mercados internacionais, impulsionada pela entrada de capital estrangeiro.
Fonte: Diário Catarinense