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SC tem o menor calote no crédito para a habitação

O ano de 2005 foi o melhor da história da Caixa Econômica Federal em SC. O banco disponibilizou R$ 5,2 bilhões em crédito no Estado e teve o menor índice de inadimplência do país na habitação, 1,8%, contra uma média nacional de 11%. Para financiar a casa própria, foram liberados R$ 355 milhões a 19 mil famílias, o que beneficiou, inclusive, a geração de emprego, com a criação de 40 mil postos de trabalho.

O balanço da Caixa foi divulgado ontem pelo superintendente institucional do Escritório de Negócios em Florianópolis, Everson Silveira Júnior. Segundo ele, o orçamento de 2006 para habitação aumentou de R$ 337 milhões para R$ 450 milhões com o objetivo de atender 25 mil famílias.

- Consideramos 2005 o melhor ano da Caixa porque os R$ 5,2 bilhões disponibilizados no Estado representam 6,4% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense, 60% do orçamento fiscal e foi 70% superior a 2002, na gestão anterior. SC foi destaque em nível nacional no crédito habitacional e na menor inadimplência - afirma Silveira.

De acordo com o gerente de mercado de habitação, Marcelo Moser, as taxas foram reduzidas e houve melhoria do sistema de aprovação de crédito.

Prestação é menor do que o aluguel

A funcionária pública Márcia Minatto é uma das beneficiadas. Há quatro meses, comprou um apartamento na Capital, com financiamento de 70% do valor do imóvel. Márcia ficou surpresa com a agilidade para conseguir o crédito, o que não demorou mais de um mês.

- A aprovação do financiamento saiu em uma semana. As negociações iniciadas em agosto foram finalizadas em setembro. Eu morava de aluguel e o valor era maior do que pago agora na prestação da casa própria - comemora.

Silveira também divulgou os números nacionais da Caixa, cujo lucro em 2005 deve passar de R$ 2 bilhões. No país, o banco disponibilizou mais de R$ 115 bilhões em créditos, 68% a mais do que em 2002. Para a habitação, foram 443 mil famílias atendidas e 700 mil novos empregos. A Caixa detém 88% do crédito imobiliário do Brasil.

Fonte: Diário Catarinense