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29/09/2006

Lei Sarbanes Oxley afasta empresas do mercado americano

Os negócios das bolsas americanas já estão sendo afetados pela poderosa lei de governança corporativa dos Estados Unidos, a Sarbanes Oxley (Sox). Devido ao aumento dos custos de listagem, provocado pelas rigorosas exigências da lei, muitas companhias estão optando por ancorar suas ações em outros mercados, onde os regulamentos são bem menos exigentes, como os das bolsas européias.

Desde sua implantação, as discussões em torno de mudanças da Sox estavam mais no pleito das empresas. Agora está estampada na perda de negócios, o que certamente vai aumentar a pressão para que uma revisão seja feita o mais breve possível, de acordo com agentes do mercado.

As companhias reclamam que os custos para manter-se em conformidade com a Sox são exacerbados e tiram a competitividade das empresas com dispêndio extra e morosidade de seus novos e burocráticos processos internos.

Elas também vinham alertando para o aumento de custos em filiais fora do país, que incorporam mesmo que indiretamente este fardo em suas performances: desvio do foco de suas equipes e novos processos internos.

A lei foi desenhada principalmente para proteger os investidores e acionistas de contabilidades fraudulentas. Mas, na opinião de agentes de mercado, quem quer fraudar o acionista sempre encontra uma maneira de fazê-lo. As determinações da lei, acrescentam, foram muito além da resposta necessária aos escândalos corporativos como o da Enron e da World-Com.

Em seu quarto ano de aplicação, a Sox busca a garantia dos executivos que os processos operacionais e contábeis são confiáveis e podem lhes garantir a apresentação de seus resultados, com as devidas evidências de reconhecimento de suas receitas e correspondentes custos operacionais, afirma quem defende a lei.

Fonte: Gazeta Mercantil