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07/07/2000

Só há uma meta de inflação, diz Mantega

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que o governo trabalhe com duas metas de inflação. No final de junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou que o objetivo para 2009 será de 4,5%, mas deu uma espécie de autorização ao Banco Central (BC) para mirar em 4%. Essa dubiedade gerou incerteza entre os investidores quanto à política monetária a ser seguida. ?O sistema de metas não muda nada. O Banco Central continua mirando o centro da meta. Continuamos buscando a menor inflação possível?, disse.

Mantega afirmou que até o ano que vem não haverá alteração nas taxas a serem perseguidas, mas abriu a porta para mudanças em 2010. ?Se nós consolidarmos essa inflação mais baixa, que está dada hoje no país, nada impede que possamos estabelecer metas menores?, declarou. Questionado sobre se o BC descumpriu uma decisão do CMN, Mantega negou. ?Não descumpriu. O Banco Central tem limites colocados pelas metas. É assim que o sistema de metas funciona?, disse. O presidente do BC, Henrique Meirelles, deixou claro que vai mirar em 4%.

Tentando acalmar o mercado, o ministro negou que a decisão do CMN tenha provocado confusão. Para ele, ?alguns analistas? causaram a confusão. Nós deixamos muito claro: a meta é 4,5%. O Banco Central mira no centro da meta, mas pode fazer uma inflação menor, com a nossa concordância?, declarou. Segundo Mantega, as oscilações nas taxas de juros pagos pelos títulos brasileiros nos últimos dias não são decorrentes da medida e sim de fatores externos, como a falência de um fundo imobiliário norte-americano e o aumento da inflação nos EUA e Europa. ?Tenho gráficos que mostram que houve oscilação favorável. As taxas foram reduzidas depois da decisão?, disse.

Fonte: Correio Braziliense - DF