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12/07/2007

Votação da reforma política é adiada mais uma vez

BRASÍLIA - Apesar do entendimento de líderes do governo e da oposição, na última segunda-feira, a votação da reforma política foi mais uma vez adiada na Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), tentou colocar o tema em debate, mas houve mais de seis requerimentos de retirada de pauta, a maioria do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), forma utilizada para adiar a votação.

Chinaglia disse que ainda vai tentar um nova sessão para depois da votação da LDO, marcada para 19h30, mas a possibilidade parece remota.

Na semana passada, Chinaglia tinha manifestado contrariedade com a avaliação do conselho político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que a reforma deveria ser deixada de lado. Seriam votados os temas do financiamento público de campanha nas eleições majoritárias, a federação de partidos e a fidelidade partidária.

"Precisamos mudar o sistema político-eleitoral. Este sistema está falido", disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS), reconhecendo, porém, que não há acordo para os três pontos em questão. "O pior dos mundos seria não votar nada", completou.

Na semana passada, o líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ) afirmou que a falta de consenso entre os partidos da própria base do governo levou a reforma política para o "beleléu".

Na avaliação de Luiz Sérgio, que participou da reunião do Conselho,na discussão da reforma política prevaleceu a vontade individual dos deputados acima dos interesses coletivos o que impediu que a reforma avançasse.

Luiz Sérgio considerou que o atual Congresso Nacional dificilmente dará passos importantes na reforma política e previu que no máximo será votada a questão da fidelidade partidária, porque ela atinge também vereadores, que pressionam para que haja uma definição sobre o tema, antes das eleições do próximo ano.

A votação deverá ficar, então para agosto, após o recesso parlamentar, que começa no próximo dia 18 e vai até 31 de julho.

Fonte: Agência Estado