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27/09/2007

Respeito à pessoa física

Auxiliar a população a regularizar sua situação e, ao mesmo tempo, conscientizá-la da alta carga tributária que incide sobre tudo o que se produz e é consumido no País. Esses são os objetivos do serviço de orientação para que as pessoas físicas isentas do pagamento de Imposto de Renda façam a sua declaração anual de isenção. O posto foi instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) no Páteo do Colégio e atenderá aos interessados até amanhã.
A iniciativa da ACSP, em parceria com o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon) e do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo, atraiu muitos interessados durante todo o dia.

No início da manhã, muitas pessoas aproximaram-se do espaço em busca de informações e já saíam de lá com a declaração de isenção.

Além disso, elas puderam avaliar o nível de pressão sangüínea e ainda assinar o manifesto contra a prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a famosa CPMF.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, "é obrigação das instituições ajudar os contribuintes a atualizar suas informações. Eles se tornam conscientes dos impostos que pagam e dos direitos que devem exigir". Ele lembrou que quem trabalha e tem que recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS) espera de 30 a 40 dias para ser atendido. "Esse cidadão tem que ter seus direitos garantidos. Ele paga impostos para isso", disse.

A mesma avaliação fez José Maria Chapina, o presidente do Sescon. Para ele, esse tipo de iniciativa é um incentivo à prática da cidadania. "O Brasil precisa transformar a cidadania em ato cívico. Sem o CPF, ele fica sem trabalho. Mas, ao se recadastrar, ele tem que saber que não está isento dos demais impostos", lembra Chapina.

"Este espaço possibilita ao cidadão ficar em dia com o governo e se conscientizar de que paga impostos. Por isso, lutamos pela aprovação do projeto de colocar em todos os produtos o imposto que incide sobre eles", disse Sebastião Gonçalves dos Santos, presidente do Sindicato dos Contabilistas de São Paulo.

Fonte: Diário do Comércio - SP