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01/11/2007

Fim da chamada do Supersimples

Venceu ontem o prazo para que empresas do Simples Nacional, conhecido como Supersimples, regularizem débitos tributários com a Receita Federal e Previdência Social. Como se trata do último parcelamento disponível, que permite a quitação das dívidas em até 60 meses, quem não aderiu será excluído do regime tributário. A partir de hoje, a Receita e as secretarias estaduais e municipais de Fazenda iniciam os procedimentos de expulsão dos contribuintes que não acertaram suas contas.
De acordo com a Receita, a partir da data do recebimento do comunicado de exclusão do sistema tributário, a empresa terá 30 dias para apresentar recurso e, caso seja necessário, comprovar a regularização dos débitos e pendências fiscais. Aderiram ao Supersimples 3,22 milhões de micros e pequenas empresas.

Para conseguirem regularizar os débitos de seus clientes no último dia, alguns escritórios de contabilidade montaram esquemas especiais. A King Contabilidade, por exemplo, precisava ingressar com 26 pedidos de parcelamento. O escritório enviou, às 6 horas da manhã, 26 funcionários para a fila da Receita, na unidade do Tatuapé. "Como o fisco dá uma senha para cada pessoa, organizamos um mutirão para não perder o prazo", informou o vice-presidente da King, Márcio Shimomoto.

A mesma estratégia foi adotada pela Confirp Consultoria Contábil, que fez o pedido de parcelamento para cinco clientes. A coordenadora societária da empresa, Lucélia Farias Silva, disse que cinco funcionários foram para a unidade de atendimento da Receita às 6 horas da madrugada. "Antecipamos os processos para a maior parte dos nosso clientes. Caso contrário, poderíamos enfrentar problemas", disse. Ela explica que o atendimento foi tranqüilo pelo fato de a Receita não estar emitindo a guia para o pagamento da primeira parcela do débito. "O tempo de espera foi menor. Em compensação, aumenta o risco de preenchimento errado."

Já na Criativa Contábil não houve correria. Metade dos clientes que precisavam acertar seus débitos para continuar no regime desistiram por problemas financeiros. "Os que acreditavam na prorrogação do prazo estão agora apreensivos com a possibilidade de serem excluídos ", informou a contadora Cláudia Alves Guedes.

Fonte: Diário do Comércio - SP